MEDICAMENTO E LUCRO: até que ponto essa associação pode ser saudável?

  • Edvaldo Higino Lima Júnior Centro universitário Celso Lisboa
  • Alexandra Santos da Hora Centro universitário Celso Lisboa
  • Iolanda Guedes de Freitas Costa Centro universitário Celso Lisboa
  • Simone Cristina Gomes Centro universitário Celso Lisboa
  • Suelen Vieira Ferreira Centro universitário Celso Lisboa

Resumo

A propaganda e a publicidade tem sido a principal ferramenta de marketing para a predisposição e propagação dos produtos farmacêuticos, nos meios de comunicação de massa, como a televisão, a propaganda impressa e internet. Através de determinadas técnicas de persuasão, com anúncios inteligentes e sedutores, a indústria farmacêutica consegue convencer a muitos. Por causa de comerciais que prometem verdadeiros “milagres para a saúde da pessoa, muitos se rendem, em busca de uma melhor qualidade de vida, o que contribui para a automedicação. A propaganda deve assumir com o produto, que no caso é um medicamento, e não mercadoria comum, portanto, um compromisso com o consumidor. O motivo de ser usado como instrumento persuasivo não anula a responsabilidade com o social, e por isso existem leis que protegem esses consumidores. Por tudo isso, a temática sobre o marketing como ferramenta na indústria farmacêutica tem um foco especial, seja no âmbito acadêmico ou nas práticas comerciais. A divulgação da propaganda deve ser restrita aos veículos dirigidos, exclusivamente aos médicos e farmacêuticos e tem de evidenciar o caráter promocional da mensagem. Foram selecionados alguns artigos e pode-se constatar que a propaganda se tornou uma poderosa ferramenta de manipulação, objetivando apenas a venda desenfreada de medicamentos e, consequentemente, o lucro. Propomo-nos aqui a analisar a relação existente entre a eficácia da propaganda como poderoso instrumento, a qual consegue influenciar hábitos e costumes, onde se dirige prioritariamente à satisfação dos interesses da indústria farmacêutica, e as reais consequências da saúde coletiva.

Publicado
2015-02-04
Como Citar
LIMA JÚNIOR, Edvaldo Higino et al. MEDICAMENTO E LUCRO: até que ponto essa associação pode ser saudável?. Revista Presença, [S.l.], v. 1, n. 1, p. 136-157, feb. 2015. ISSN 2447-1534. Disponível em: <https://revistapresenca.celsolisboa.edu.br/index.php/numerohum/article/view/27>. Acesso em: 21 nov. 2024.
Seção
Artigo Livre

Palavras-chave

marketing; automedicação; consumismo

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