MEDICAMENTO E LUCRO: até que ponto essa associação pode ser saudável?
Resumo
A propaganda e a publicidade tem sido a principal ferramenta de marketing para a predisposição e propagação dos produtos farmacêuticos, nos meios de comunicação de massa, como a televisão, a propaganda impressa e internet. Através de determinadas técnicas de persuasão, com anúncios inteligentes e sedutores, a indústria farmacêutica consegue convencer a muitos. Por causa de comerciais que prometem verdadeiros “milagres para a saúde da pessoa, muitos se rendem, em busca de uma melhor qualidade de vida, o que contribui para a automedicação. A propaganda deve assumir com o produto, que no caso é um medicamento, e não mercadoria comum, portanto, um compromisso com o consumidor. O motivo de ser usado como instrumento persuasivo não anula a responsabilidade com o social, e por isso existem leis que protegem esses consumidores. Por tudo isso, a temática sobre o marketing como ferramenta na indústria farmacêutica tem um foco especial, seja no âmbito acadêmico ou nas práticas comerciais. A divulgação da propaganda deve ser restrita aos veículos dirigidos, exclusivamente aos médicos e farmacêuticos e tem de evidenciar o caráter promocional da mensagem. Foram selecionados alguns artigos e pode-se constatar que a propaganda se tornou uma poderosa ferramenta de manipulação, objetivando apenas a venda desenfreada de medicamentos e, consequentemente, o lucro. Propomo-nos aqui a analisar a relação existente entre a eficácia da propaganda como poderoso instrumento, a qual consegue influenciar hábitos e costumes, onde se dirige prioritariamente à satisfação dos interesses da indústria farmacêutica, e as reais consequências da saúde coletiva.
Palavras-chave
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que após publicado na Revista Presença editada pelo Centro Universitário Celso Lisboa, o mesmo não será submetido por mim ou por qualquer um dos demais coautores a qualquer outro meio de divulgação científica.
Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais coautores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Revista Presença e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).