A RELAÇÃO DOS PADRÕES DE BELEZA COM A CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA MULHER
Resumo
Desde a antiguidade os seres humanos realizavam a distinção entre os conceitos de beleza e feiura, a beleza como representação da ordem e simetria e a feiura como manifestação de desordem e imperfeição. Essa antítese entre o belo e o feio sempre influenciou os padrões de beleza, sendo possível identificar ao longo da história o apreço generalizado por um ou outro tipo físico, dos corpos rechonchudos da época renascentista aos corpos excessivamente magros e esculpidos da atualidade. É possível constatar a influência da cultura e atualmente da mídia na idealização dos padrões de beleza. A mídia através de suas imagens manipuladas, publicidades e entretenimento criam uma expressão irreal e inalcançável do corpo feminino, uma expressão que pouco reflete a pluralidade e diversidade da imagem feminina, com todas as suas curvas, tamanhos e formas de ser. O objetivo deste trabalho é investigar como a imposição dos padrões de beleza exerce impacto na construção da subjetividade da mulher, em sua estrutura emocional e formação de identidade. Foi realizada uma pesquisa no Centro Universitário Celso Lisboa, composta por 40 mulheres com idade entre 20 anos e 40 anos. A metodologia utilizada foi a pesquisa Survey – pesquisa empírica, com questionário composto por itens qualitativos e quantitativos, além de entrevista em grupo com o propósito de realizar uma análise comparativa entre os conteúdos qualitativos e quantitativos. O resultado evidenciou que as mulheres costumam ser influenciadas por outras mulheres, principalmente as mulheres em destaque na mídia. Inspiram-se nesses modelos como espelhos, desde corte de cabelo a forma como se vestem, são influenciadas por esses padrões do que é considerado beleza. Além disso, a pesquisa revela que tal influência ocorre de forma mais intensa durante a adolescência, período importantíssimo para a construção da identidade.
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que após publicado na Revista Presença editada pelo Centro Universitário Celso Lisboa, o mesmo não será submetido por mim ou por qualquer um dos demais coautores a qualquer outro meio de divulgação científica.
Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais coautores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à Revista Presença e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).