SENSIBILIZAÇÃO SOBRE O DESCARTE DE MEDICAMENTOS RESIDENCIAIS COM ACADÊMICOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA

  • Kátia Valéria Lima Barreto Centro Universitário Celso Lisboa
  • Amanda Nunes Nascimento Centro Universitário Celso Lisboa
  • Taisa de Moraes Baluz
  • Thiago Pereira Cypriano Centro Universitário Celso Lisboa
  • Raquel dos Santos Candido Centro Universitário Celso Lisboa
  • Renato Salomão Passos Centro Universitário Celso Lisboa
  • Edvaldo Higino de Lima Junior Centro Universitário Celso Lisboa

Resumo

O objetivo deste trabalho é sensibilizar os acadêmicos do Centro Universitário Celso Lisboa (UCL) para os riscos do descarte de medicamentos de forma inadequada, visto que os fármacos descartados inadequadamente no meio ambiente podem provocar contaminação do solo e dos lenções freáticos principalmente. Recentemente Lima et al (2016) investigaram o descarte residencial de medicamentos com acadêmicos do Centro Universitário Celso Lisboa (UCL). A amostra contou com mil e cinquenta e cinco acadêmicos de 14 graduações. Observaram que 95,6% nunca receberam informação sobre este descarte e 43% não acreditava que o descarte inadequado causasse dano ao ambiente, e nem prejudicaria o meio ambiente. Sendo assim, dando sequência a investigação acima, foi realizado, no 2º semestre de 2016, um trabalho de conscientização (explicações orais, peças teatrais e cartilha explicativa) sobre o descarte mais adequado de medicamentos, sendo em seguida aplicado um questionário com questões abertas e auto aplicado com vistas a verificar se foram captadas as informações passadas. Realizou-se novamente um estudo transversal, com amostra intencional, incluindo apenas acadêmicos das diversas graduações do Centro Universitário Celso Lisboa, na zona norte do Rio de Janeiro que participaram da primeira investigação realizada por Lima et al (2016) e que não colaram grau ainda. A coleta de dados ocorreu entre outubro e novembro de 2016. A amostra contou com mil acadêmicos de 14 graduações. Observou-se um aumento significativo sobre os conhecimentos relativos ao descarte mais adequado de medicamentos em todas as graduações, quando comparados aos resultados de Lima et al (2016). Quanto ao entendimento que o descarte inadequado de medicamentos residenciais pode provocar contaminação da água, do solo e gerar poluição de forma geral, houve um aumento significativo de respostas adequadas: Administração (23,2% para 100%); Biologia (18% para 97%); Contabilidade (56,6% para 100%); Educação Física (41,7% para 84,4%); Enfermagem (34% para 100%); Engenharia ambiental (17,5 % para 100%); Engenharia de produção (27% para 100%); Estética (6,5 % para 100%); Farmácia (30,1% para 95,1%); Fisioterapia (10,3% para 93,3%); Nutrição (17,7% para 85,5%); Pedagogia (34,8% para 86,4%); Processos Gerenciais (14,8% para 100%) e Psicologia (61,6% para 100%). Quanto ao entendimento sobre não descartar medicamentos residenciais no meio ambiente, buscando locais adequados para descarte que poderiam ser farmácia que complementarmente recebem medicamentos vencidos, com desvio de qualidade e sobras, houve também um aumento significativo de respostas adequadas: Administração (33,3% para 100%); Biologia (14,8% para 93,4%); Contabilidade (31,6% para 100%); Educação Física (25% para 77%); Enfermagem (15,3% para 100%); Engenharia ambiental (21,1 % para 100%); Engenharia de produção (16,2% para 100%); Estética (30,4 % para 63,6%); Farmácia (21,2% para 88,7%); Fisioterapia (17,2% para 93,3%); Nutrição (23,6% para 90,5%); Pedagogia (27,8% para 95,5%); Processos Gerenciais (4,8% para 100%) e Psicologia (24,4% para 100%). A Sensibilização sobre o descarte mais adequado de medicamentos residenciais por meio de explicações orais, peças teatrais e cartilha explicativa trouxe uma melhor compressão dos sujeitos da pesquisa sobre o assunto, esclarecendo quanto aos danos que este descarte inadequado pode trazer ao meio ambiente e quanto a destinação mais adequada deste resíduo.

Publicado
2017-01-03
Como Citar
BARRETO, Kátia Valéria Lima et al. SENSIBILIZAÇÃO SOBRE O DESCARTE DE MEDICAMENTOS RESIDENCIAIS COM ACADÊMICOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA. Revista Presença, [S.l.], v. 2, n. 6, p. 75-86, jan. 2017. ISSN 2447-1534. Disponível em: <http://revistapresenca.celsolisboa.edu.br/index.php/numerohum/article/view/89>. Acesso em: 24 apr. 2024.
Seção
Artigo Livre

Palavras-chave

descarte de medicamentos, acadêmicos; Centro Universitário Celso Lisboa.

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