TY - JOUR AU - Melo, Jonathan Vieira de AU - Cardoso, Aline Aparecida Silva AU - Araújo, Artur AU - Santos, Ludmila Lorraine Pereira dos AU - Rocha, Rebeca Fernandes Teixeira da AU - Bogéa, Tami Helena Pestana PY - 2017 TI - ASPECTOS ARQUITETÔNICOS NA DISSEMINAÇÃO DE INFECÇÕES PARASITÁRIAS EM UMA UNIDADE ESCOLAR PÚBLICA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, RJ JF - Revista Presença; v. 3 n. 8 (2017) KW - Saúde Escolar; Arquitetura; Ensino Fundamental N2 - O presente estudo visa identificar aspectos da arquitetura escolar que podem contribuir para a disseminação de infecções microbianas entre escolares do 1º ao 5º anos do ensino fundamental de uma unidade escolar (UE) pertencente à rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. O estudo foi dividido em três etapas. Na Etapa 1, procedeu-se com a seleção da unidade escolar com base em critérios pré-estabelecidos. Na Etapa 2, o ambiente físico-arquitetônico da edificação escolar foi descrito. Alguns fatores, como o material empregado na construção do prédio escolar, a trajetória da insolação sobre a escola e a área, temperatura e número de escolares em cada sala de aula, foram observados em detalhe. Na Etapa 3, questionários sócio-epidemiológicos foram distribuídos aos responsáveis dos escolares. A análise dos resultados foi realizada com o auxílio de métodos de estatística descritiva. A Escola Municipal Tagore, localizada no bairro da Abolição, foi selecionada para o presente estudo por ser uma escola com menos de 400 escolares, situada no entorno do Centro Universitário Celso Lisboa (UCL), onde um dos coautores realizava estágio, o que possibilitou avaliar o interesse da equipe pedagógica em estabelecer parcerias. Os resultados mostraram que a edificação escolar apresenta fachada norte e sua temperatura ambiente pode atingir 30 0 C ou mais durante o verão. O prédio foi construído em alvenaria, possuindo um telhado de alumínio. A UE apresenta uma planta baixa clássica, onde as salas de aulas são distribuídas por corredores centrais. Ela apresenta pátio coberto, quadra externa e refeitório. As cinco salas de aula atualmente em utilização possuem áreas de 30,22 ou 46,31 m 2 e estão equipadas com aparelhos de ar condicionado ajustados à temperatura de 17 0 C. O número de escolares por sala de aula variou de 24 a 30, excedendo a taxa de ocupação pretendida para as escolas cariocas nas turmas de 4 0 e 5 0 anos. As possíveis consequências da superlotação dessas salas de aula para a saúde dos escolares são discutidas. UR - https://revistapresenca.celsolisboa.edu.br/index.php/numerohum/article/view/105